1.404 postes atingidos nas áreas da CPFL
Da Redação, de Brasília (com apoio da CPFL) —
Em meio ao ‘Maio Amarelo’, mês da campanha nacional de conscientização no trânsito, o Grupo CPFL Energia, representado por suas quatro distribuidoras – CPFL Paulista, CPFL Piratininga, CPFL Santa Cruz e RGE – divulga que, entre janeiro e março de 2023, foram registradas 1.404 colisões de veículos contra postes de energia nos municípios da sua área de concessão. O levantamento aponta ainda que Campinas, com 60 ocorrências, Ribeirão Preto e Jundiaí, ambas com 58, foram as cidades com o maior número de casos detectados.
O número total de colisões é 5,5% inferior ao registrado no primeiro trimestre de 2022, quando foram computados 1.487 postes de energia abalroados. No entanto, sob o mesmo comparativo, algumas cidades apresentaram um crescimento considerável na quantidade de casos. Campinas, por exemplo, saiu de 49 ocorrências, em 2022, para 60, em 2023, um número 22,4% superior. Ribeirão Preto e Jundiaí apresentaram queda de 13,4% e 14,7%, respectivamente, mas seguem em patamares elevados.
“Apesar da queda no número total de colisões considerando trânsito e trajeto, é importante continuarmos incentivando a discussão sobre a importância da direção segura no trânsito, uma vez que os índices registrados seguem elevadíssimos. Somente nesses três primeiros meses do ano, tivemos uma média de quase 1 acidente por dia.”, destaca o gerente de Saúde e Segurança do Trabalho da CPFL Energia, Marcos Victor.
Dor de cabeça
Segundo a CPFL, na maioria dos casos, após a colisão, é necessária a imediata substituição do poste atingido e a reconstrução da rede de distribuição de energia, o que pode levar um certo tempo até o serviço ser concluído. Além de causar danos para si, o responsável pela batida também prejudica os moradores da região onde ocorreu o acidente. Aliás, dependendo da gravidade do ocorrido, as equipes de campo precisam aguardar a realização dos trabalhos da perícia policial para iniciar a manutenção no local.
Nos casos em que a distribuidora identifica o culpado legal, este deve arcar também com os danos causados. Ou seja, é obrigado a ressarcir financeiramente a empresa responsável pelo poste, que atualmente está avaliado entre R$ 4 mil e R$ 7 mil. A diferença leva em consideração os equipamentos instalados tanto pela distribuidora como pelas empresas que ocupam a estrutura. Por exemplo, um poste com iluminação pública simples tem menor valor que aquele que sustenta um transformador de energia e equipamentos de telecomunicação.