Sterlite supera desafios e avança com obras
Da Redação, de Brasília (com apoio da Sterlite) —
A Sterlite Power Brasil, subsidiária brasileira da indiana Sterlite Power, encerrou o primeiro semestre de 2023 com uma série de conquistas. Em janeiro, a empresa finalizou a ampliação da SE Janaúba 3, sob concessão da Solaris, em Minas Gerais; em maio, a Goyaz Transmissão de Energia entrou em operação comercial em sua totalidade; no mesmo mês a empresa concluiu a ampliação da SE João Pessoa II sob concessão da Borborema, no estado da Paraíba; e em julho energizou Marituba, no Pará, seu projeto mais desafiador.
“Foram quatro entregas de alta relevância para o mercado brasileiro e que reforçam o compromisso que temos com o país e o nosso propósito de capacitar a humanidade resolvendo os desafios complexos, dentre eles, a pandemia. Estamos celebrando essas conquistas ao lado do nosso time e de nossos parceiros com muito orgulho”, disse Amitabh Prasad, CEO da Sterlite Power Brasil.
Localizado em um dos maiores parques solares da América Latina, no norte de Minas Gerais, Solaris tem 205 Km de linhas de transmissão e interligando quatro subestações – Jaíba 230 kV e Janaúba 3 500/230kV, Pirapora 2 345kV e Três Marias 345kV. A pedido da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a Sterlite ampliou a SE Janaúba 3 com a instalação de dois novos bancos de transformadores 500/230 kV de 300MVA cada. A ampliação teve o objetivo de aumentar a capacidade de escoamento de energia elétrica do norte do estado, que vem observando um crescimento no número de usinas fotovoltaicas na região. Os novos bancos entraram em operação nove meses antes da data estabelecida pela Aneel.
A Goyaz entrou em completa operação comercial em maio, quando os três ativos foram integrados ao Sistema Interligado Nacional (SIN). A concessão conta com uma linha de transmissão 230kV de 150 km entre as subestações Edeia e Cachoeira Dourada, a subestação de Pirineus 345/230 kV 600MVA e a instalação de um Compensador Estático de Reativo (CER) -75/+150Mvar na subestação de Barro Alto 2.
Enquanto a SE Pirineus tem o papel de reforçar a estabilidade no tronco de transferência energética entre as regiões Norte e Sul do país, e aumentar a segurança do fornecimento na região central do estado de Goiás, o CER, na subestação Barro Alto 2, tem o objetivo de garantir a estabilidade e segurança do sistema de transmissão em Goiás e Distrito Federal.
No estado da Paraíba, o empreendimento batizado de Borborema consiste em uma linha de transmissão entre as subestações de Campina Grande III e João Pessoa II de aproximadamente 123 km de extensão. A pedido da Aneel, a capacidade de transformação da subestação João Pessoa II foi ampliada em 450MVA.
As obras foram concluídas 11 meses antes do prazo estabelecido pela agência reguladora e tem como objetivo aumentar a segurança energética na Paraíba. Chamada de Borborema II, a ampliação envolve um novo banco de autotransformador na subestação SE João Pessoa II.
O mais desafiador dos empreendimentos entregues no primeiro semestre foi Marituba, energizado este mês. Localizado no Pará em meio a floresta amazônica, o projeto trouxe muitos desafios devido à complexidade do ambiente onde está. Os 344 km de extensão da linha de transmissão 500kV entre as duas subestações – Marituba e Tucuruí – passam por 15 municípios, 27 comunidades quilombolas e cruzam alguns dos principais rios da região, como Guamá, Acará e Tocantins, com até 2km de distância entre as margens.
Para a execução do projeto e para a montagem das torres com até 150 metros de altura, a Sterlite usou técnicas como a utilização de embarcações para o transporte de estruturas e materiais que realizaram a travessia dos cabos por dentro da água, desviando o tráfego fluvial. Marituba terá um papel importante na garantia do fornecimento de energia para a região metropolitana e industrial de Belém.
No mercado brasileiro desde 2017, a Sterlite Power Brasil possui atualmente oito ativos em seu portfólio: Solaris (MG), Borborema (PB), Goyaz (GO), Marituba (PA), São Francisco, Jaçanã e Serra Negra (BA e SE) e Tangará (MT e PA). Somadas, as quatro concessões que já estão integradas ao Sistema Interligado Nacional (SIN) chegam a cerca de 800 km de linhas de transmissão e 12 subestações que estão presentes nas regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste.
Quando concluídos, todos os empreendimentos juntos da Sterlite Power Brasil chegarão a quase 2.000 km de linhas e 22 subestações. Outros cinco projetos foram desenvolvidos pela companhia e vendidos a novos investidores. Nestes seis anos, a empresa já investiu mais de R$ 4,5 bilhões no mercado nacional de infraestrutura.