ONS: afluências em outubro seguem estáveis
Da Redação, de Brasília (com apoio do ONS) —
O boletim do Programa Mensal de Operação (PMO) de 14 a 20 de outubro traz um cenário de estabilidade nas perspectivas da Energia Natural Afluente (ENA) para o final do mês ante as estimativas iniciais. O Sudeste/Centro-Oeste registra a possibilidade de o índice chegar a 92% da Média de Longo Termo (MLT), ante 78% da MLT divulgados na semana anterior. Já no Sul deve ser verificada a ENA mais expressiva, com 264% da MLT. Para o Norte e o Nordeste, os percentuais indicam 56% e 52% da MLT, respectivamente.
Os cenários prospectivos para a carga também mantêm o comportamento verificado nas primeiras revisões para outubro: a demanda deve crescer no Sistema Interligado Nacional (SIN) e em todos os subsistemas. Para o SIN, espera-se avanço de 5,9% (77.236 MWmed). O Norte é o submercado com expectativa de maior aceleração, com 15% (8.012 MWmed), característica que vem se mantendo desde o segundo semestre do ano passado em função da retomada de atividades de consumidor livre.
Os demais percentuais de expansão são: Nordeste, com 6,5% (13.121 MWmed); Sudeste/Centro-Oeste, com 4,9% (43.611 MWmed); e Sul, com 3,6% (12.492 MWmed). Os percentuais comparam os resultados projetados para o final de outubro de 2023, ante o mesmo período do ano passado.
A estimativa de Energia Armazenada (EAR) em 31 de outubro segue acima de 60% em três subsistemas, padrão que vem sendo mantido, até o momento, em todas as revisões. A maior EAR deve ser verificada no Sul (95,2%), seguido pelo Sudeste/Centro-Oeste (68,4%), Nordeste (61,2%) e Norte (56,1%). Se o indicador do Sudeste/Centro-Oeste se confirmar, região que concentra 70% dos reservatórios mais relevantes para o SIN, será 18,4 p.p. superior a outubro de 2022 e o melhor resultado para o mês em 14 anos.