Lucro líquido ajustado da Eletrobras cai 25,8%
A Eletrobras registrou lucro líquido ajustado de R$ 615 milhões no segundo trimestre deste ano, queda de 25,8% em relação ao mesmo período de 2023. Sem ajustes, o lucro da empresa foi de R$ 1,743 bilhão, alta de 7,6%.
No acumulado do primeiro semestre, a empresa reportou lucro líquido ajustado de R$ 1,063 bilhão, redução de 59,1% em base anual de comparação. Desconsiderando os ajustes, o lucro da empresa no período foi de R$ 2,073 bilhões, montante 2,4% maior do que o observado um ano antes.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, da sigla em inglês) ajustado somou R$ 4,204 bilhões no segundo trimestre, queda de 23,2% ante igual período de 2023. Sem ajustes, o Ebtida diminuiu 32,8% ao final de junho, para R$ 4,430 bilhões.
A margem Ebitda alcançou 52,8% no período, 18,5 pontos porcentuais (p.p.) menor na base anual, enquanto a margem Ebitda ajustada caiu 9,1 p.p. no trimestre, para 50,1% na mesma base de comparação.
Considerando os seis primeiros meses do ano, o Ebitda ajustado da Eletrobras alcançou R$ 8,734 bilhões, diminuição de 21,0%. Já o Ebitda sem ajustes totalizou R$ 9,050 bilhões, redução de 21,2%.
A receita operacional líquida da companhia atingiu R$ 8,395 bilhões no período, 9,2% inferior ao mesmo intervalo de 2023. A receita operacional líquida ajustada registrou queda 9,3%, para R$ 8,395 bilhões.
De janeiro a junho, a receita líquida da companhia foi de R$ 17,114, montante 7,6% menor do que o observado no mesmo intervalo do ano passado. Já a receita líquida sem ajustes, caiu 7,3% no período, para R$ 17,114 bilhões.
Ao final de junho, a dívida líquida ajustada da Eletrobras era de R$ 45,243 bilhões, montante 18,8% maior que o visto no mesmo intervalo de 2023. A alavancagem, medida pela relação dívida líquida por Ebitda recorrente, alcançou 2,7 vezes no trimestre, alta de 0,7 p.p. na base anual.
Os investimentos da Eletrobras no segundo trimestre foram de R$ 2,0 bilhões, montante 43,5% maior do que o observado um ano antes. No acumulado do ano até junho, a empresa investiu R$ 3,221 bilhões, elevação de 28,1%.
Balanço da Energisa
A Energisa obteve um lucro líquido consolidado de R$ 655 milhões, montante 0,3% inferior aos R$ 656,7 milhões reportados no mesmo período do ano passado. Com isso, no acumulado do semestre, o lucro líquido consolidado somou R$ 1,79 bilhão, alta de 53,6% O lucro da controladora chegou a R$ 505,9 milhões, 4,5% maior na comparação anual, totalizando R$ 1,4 bilhão em seis meses, com crescimento de 59,2%.
A companhia também divulga um lucro consolidado “ajustado recorrente”, que desconta o Valor Novo de Reposição (VNR) da distribuição, o lucro líquido societário da transmissão e efeitos não caixa e não recorrentes, mas inclui o lucro líquido regulatório da transmissão. Por esse critério, os ganhos da companhia no segundo trimestre somaram R$ 377,6 milhões, alta de 16,6%. Na primeira metade do ano, a linha acumula expansão de 136,9%, para R$ 1,32 bilhão.
O Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda, da sigla em inglês) somou R$ 1,775 bilhão no segundo trimestre deste ano, praticamente estável (+0,2%) em relação aos R$ 1,771 bilhão do mesmo intervalo de 2023. O Ebitda ajustado recorrente ficou em R$ 1,658 bilhão, aumento de 13,2%. A margem Ebitda recuou 3,6 pontos porcentuais na comparação anual, para 23,3%.
Já no semestre, o Ebitda alcançou R$ 4,3 bilhões, montante 18,5% maior do que o registrado um ano antes. Com ajustes, o Ebitda ajustado recorrente em seis meses foi de R$ 4,075 bilhões, alta de 34,7%.
A receita operacional líquida, descontada a receita de construção, alcançou R$ 6,038 bilhões, alta de 14,3% em base de comparação anual. No acumulado do ano até junho, a receita foi de R$ 12,668 bilhões, aumento de 18,9%.
Ao final de junho, o endividamento líquido da Energisa chegou a R$ 23,447 bilhões, aumento de 5,4% em relação ao reportado um ano antes. Já os investimentos recuaram 8,1% na mesma comparação, para R$ 1,59 bilhão. No acumulado do ano até junho, os aportes totalizaram R$ 2,928 bilhões, queda de 5,1% na base anual de comparação.
Resultado da Engie
A Engie Brasil Energia reportou lucro líquido de R$ 871 milhões no segundo trimestre de 2024, alta de 18,8% ante o segundo trimestre de 2023. No critério ajustado, o lucro foi de R$ 855 milhões, alta de 6,1% em igual base de comparação. No acumulado do ano até junho, o lucro líquido totalizou R$ 2,5 bilhões, alta de 58,2% ante igual intervalo de 2023.
Segundo a empresa, contribuíram para os resultados a receita obtida pela indenização referente ao atraso na implantação do Conjunto Eólico Santo Agostinho, no valor de R$ 262 milhões, bem como o impacto positivo das transações de curto prazo realizadas no período.
Os principais fatores atenuantes foram a venda da Usina Termelétrica Pampa Sul no segundo trimestre do ano passado, e a redução do resultado de equivalência patrimonial em razão da alienação parcial da TAG.
O Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda, da sigla em inglês) totalizou R$ 1,952 bilhão, crescimento de 8,6% em base anual de comparação. De janeiro a junho o Ebitda da empresa caiu 2,5%, para R$ 3,767 bilhões.
A receita operacional líquida da Engie de abril a junho foi de R$ 2,82 bilhões, crescimento de 7,4% sobre igual intervalo de 2023. Considerando os seis primeiros meses deste 2024, a receita totalizou R$ 5,411 bilhões, recuo de 2,0%.
A dívida líquida da companhia chegou a 17,344 bilhões ao final de junho, crescimento de 24,9%, na base anual de comparação.