Abragel comemora 24º aniversário
Da Redação, de Brasília (com apoio da Abragel) —
No dia 29 de agosto de 2000, um grupo de empreendedores brasileiros uniu forças para fundar a então Associação Brasileira dos Pequenos e Médios Produtores de Energia Elétrica (APMPE), que se tornou a Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa (Abragel), com o objetivo de consolidar as Centrais Hidrelétricas até 50 MW como um pilar na matriz elétrica do país.
Desde então, a Abragel vem promovendo e defendendo os interesses do segmento (PCHs – Pequenas Centrais Hidrelétricas, CGHs-Centrais Geradoras Hidrelétricas e Usinas Hidrelétricas até 50 MW), atuando como mediadora do diálogo entre suas empresas associadas, representantes do poder público e a sociedade.
No último mês, a Abragel e mais seis entidades que atuam na geração de energia enviaram ofício ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, explicitando as razões para apoiar o Projeto de Lei 11247/2018 (o PL das eólicas offshore), recentemente aprovado na Câmara dos Deputados e atualmente em discussão no Senado.
Entre os motivos apontados está o uso de fontes renováveis para superar o período de intermitência de outras fontes (eólica e solar); uma economia da ordem de R$ 3,5 bilhões/ano, porque haverá redução de uso de térmicas para suprir o período de instabilidade; investimentos de R$ 50 bilhões, nos próximos cinco anos, na construção de mais 700 centrais hidrelétricas em diferentes municípios no Brasil, geração de emprego e renda, considerando que a indústria que atende o setor é totalmente nacional e tida como uma referência mundial.
“Nossa missão sempre foi clara: promover o desenvolvimento sustentável das Centrais Hidrelétricas até 50 MW, garantindo que essas fontes continuem a contribuir significativamente para a matriz elétrica do país. Hoje, com o desafio global da transição energética, nosso papel se torna ainda mais relevante. A transição para uma economia de baixo carbono exige o fortalecimento das energias renováveis. Por essa razão, participamos de discussões de políticas públicas buscando elucidar os efeitos positivos de se incentivar este segmento. Veja: se todos os projetos de Centrais Hidrelétricas até 50 MW fossem implantados teríamos melhoria de IDH em mais de 700 municípios brasileiros, ampliação das áreas de APP – Área de Preservação Permanente, entre outros benefícios”, fala o presidente-executivo da Abragel, Charles Lenzi.
O presidente do Conselho de Administração da Abragel, José Guilherme do Nascimento Antloga, assinala que “a união de profissionais e empresas do setor contribui de forma decisiva para a ampliação dos investimentos em centrais hidrelétricas, ajudando a expandir a matriz elétrica brasileira de forma limpa e renovável. Nossa cadeia produtiva 100% nacional promove a geração de empregos e renda em nosso país, sendo fundamental para o equilíbrio da matriz elétrica e para alcançar os objetivos da transição energética. ”
Ao longo das últimas duas décadas, a Abragel participou ativamente em discussões regulatórias, defendendo políticas públicas que incentivassem o desenvolvimento das Centrais Hidrelétricas até 50 MW – PCHs, CGHs e UHEs.
Destaca-se como marco importante da história da associação a criação do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), no ano de 2004, que impulsionou a expansão das PCHs.
Atualmente, a Abragel reúne 70 grupos econômicos, com 285 empresas associadas, representando mais de 70% do potencial instalado de geração de energia elétrica por meio das Centrais Hidrelétricas autorizadas até 50 MW (CGHs, PCHs e UHEs).