Afluências aumentam. CMO continua caindo
Da Redação, de Brasília (com apoio do ONS) —
O boletim do Programa Mensal de Operação (PMO) para a semana operativa que compreende os dias 09 a 15 de novembro apresenta perspectivas mais elevadas, em relação à revisão anterior, para a Energia Natural Afluente (ENA) em dois subsistemas: o Sudeste/Centro-Oeste deve atingir 118% da Média de Longo Termo (MLT), ante 103% da MLT divulgados previamente; e o Norte, 90% da MLT (79%). As projeções para o Nordeste e o Sul são bem próximas: 85% e 83% da MLT, respectivamente.
O Custo Marginal de Operação (CMO) está equalizado em todas as regiões em R$ 94,82, uma redução de 45,6% ante a revisão anterior. Esta é a segunda queda consecutiva na projeção do CMO, um reflexo da melhora na afluência.
Os cenários prospectivos para a demanda de carga indicam estabilidade no Sistema Interligado Nacional (SIN), sem avanço ou redução e atingindo 80.993 MWmed. Para os submercados, o comportamento é de manutenção das previsões iniciais, com a possibilidade de queda no Sudeste/Centro-Oeste, 3,3% (44.826 MWmed), e expansão nos demais.
O maior crescimento deve ser verificado na região Norte, 8,2% (8.250 MWmed); seguido pelo Sul, 5,3% (14.104 MWmed); e pelo Nordeste, 1,5% (13.813 MWmed). Os números são comparações entre as estimativas de novembro de 2024 ante o verificado no mesmo período de 2023.
Os percentuais de Energia Armazenada (EAR), indicador que reflete o nível dos reservatórios, ao final do mês estão acima de 50% em dois subsistemas: o Sul, com 57,1%, e o Norte, com 51,4%. Os demais devem encerrar o mês com percentual superior a 40%, com o Nordeste podendo chegar a 46,4% e o Sudeste/Centro-Oeste a 42,7%, patamar que ultrapassa o resultado previsto na revisão passada (40,2%).