Novo apagão em São Paulo. 500 mil sem luz
Maurício Corrêa, de Brasília —
Dentro do conceito que choveu em São Paulo, adeus energia elétrica, a população da maior cidade do País foi novamente afetada pela falta de luz no final da tarde/início da noite desta quarta-feira, dia 12 de março. Por volta de 20 horas, de acordo com números da própria concessionária Enel, havia cerca de 480 mil pessoas no escuro em toda a Grande São Paulo.
“Informamos que nossos técnicos estão trabalhando para normalizar o fornecimento para cerca de 2,1% das unidades atendidas. A região Oeste é a mais afetada. Seguimos empenhados para normalizar o serviço o mais rápido possível”, reconheceu a Enel, através de um comunicado disponibilizado na internet, às 18h30m.
Se existem 8.290.780 unidades consumidoras na área de concessão e para cada uma, na média, estima-se que existam três moradores, isto significa que mais de 500 mil habitantes da Grande São Paulo foram impactados pelo novo apagão.
Às 20 horas, a Enel divulgou novo boletim, esclarecendo que o número de unidades consumidoras desligadas já havia caído para 161 mil, o que representa algo em torno de 480 mil pessoas.
Ainda assim, uma tragédia, com a qual as autoridades aparentemente já se acostumaram e não fazem absolutamente nada. Para um único morador, obviamente faz muita diferença.
As equipes de eletricistas da Enel estão nas ruas, trabalhando para restaurar a energia elétrica para a maior parte dos moradores que ficaram no escuro e a tendência é que essa atividade se desenvolva ao longo da madrugada.
Enquanto isso, como este site sempre gosta de lembrar aos seus leitores, os responsáveis pelo serviço da concessionária na área metropolitana de São Paulo são o presidente Lula; o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira; o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa; e os técnicos da área de fiscalilzação da Aneel responsáveis pelo acompanhamento da Enel.
Todos esses senhores nunca encontram nada de errado nas atividades da empresa, o que é extraordinário. Por isso, a cada chuva é sempre o mesmo problema. Até quando? Ninguém sabe. É possível até que esses senhores tenham a cara de pau de renovar a concessão da empresa italiana.