Amazonas ganha 900 MW até 2016
O Estado do Amazonas colhe os frutos de ter uma liderança política em ascensão no cenário nacional e aparentemente está resolvendo alguns dos graves problemas de infraestrutura que tem, que é o fornecimento de energia elétrica. Há uma conjugação de fatores convergentes: em primeiro lugar, o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, faz parte das lideranças políticas locais; em segundo lugar, ele é afinado politicamente com a presidente Dilma Rousseff; e, finalmente, Braga poderá se tornar o governador do Amazonas, depois de terminada uma pendência na Justiça Eleitoral.
Nesta última sexta-feira, dia 19 de fevereiro, Eduardo Braga anunciou que o Amazonas deverá receber até o final de 2016 mais de 900 MW de energia nova, sendo a metade da térmica Mauá 3, que está sendo construída na capital e que iniciará a produção até outubro deste ano.
O ministro explicou que a usina termelétrica Mauá 3, em Manaus, já começa a operar em outubro próximo, gerando quase 380 MW de potência, com duas turbinas a gás com capacidade aproximada de 187 MW cada uma. No primeiro semestre de 2017, deverá entrar em operação uma terceira turbina que aproveita o vapor gerado pelas duas máquinas anteriores e também conseguirá produzir energia, aumentando a capacidade do complexo de 380 MW para 584 MW, no denominado “ciclo combinado”. (Com apoio do MME)