Bolognesi contorna dificuldades
Depois de um período de muito pessimismo, o Grupo Bolognesi está aparentemente contornando as dificuldades enfrentadas pelos projetos de duas enormes usinas térmicas a gás com as quais saiu vencedor no leilão A-5 realizado no final do ano passado. Nesta quarta-feira, 24 de fevereiro, representantes do grupo foram recebidos pela Secretaria de Energia Elétrica do MME, em Brasília. Fontes do próprio governo informaram a este site que os executivos do Grupo Bolognesi posicionaram o MME a respeito do desenvolvimento dos dois projetos, cuja entrada em operação comercial está prevista para 2019.
Foi renovado ao MME o compromisso que as térmicas efetivamente sairão das pranchetas, apesar das dificuldades geradas pela questão do câmbio e da taxa de juros. Os projetos são de grande dimensão e preveem uma térmica a gás em Suape, com capacidade instalada de 1.498 MW, em Pernambuco, e outra, de 1.508 MW a ser construída junto ao porto de Rio Grande (RS), incluindo. Em ambas as térmicas — com investimentos totais estimados em mais de R$ 7 bilhões — serão acoplados terminais de regaseificação.