Fofoca é o que não falta no setor elétrico
Como não poderia deixar de ser, nestes momentos que antecedem o início de um eventual Governo Temer, uma fofoca gigantesca agita o Ministério de Minas e Energia e as áreas a ele vinculadas. Todo mundo está preocupado com quem vai mandar no pedaço.
No início da semana, muita gente ainda apostava na permanência do ministro Eduardo Braga, sob o argumento que a área de energia não seria uma das prioridades de Temer, que precisará prestar mais atenção, naturalmente, na crise fiscal. No meio da tarde, já circulavam notícias em Brasília dando conta que a saída de Braga, do MME, deverá se confirmar nesta quarta-feira.
Além disso, falava-se também que, como a questão fiscal é prioritária, Temer também poderia ressuscitar o antigo Ministério da Infraestrutura, que existiu no curto período do presidente Fernando Collor, agrupando as tradicionais pastas dos Transportes, Comunicações e Minas e Energia.
Como existem fofocas para todos os gostos, também correu solto em Brasília, nesta terça, que, caso o MME não vire um departamento de um eventual Ministério da Infraestrutura, poderá ser entregue ao deputado José Carlos Aleluia, do Democratas, ou então ao deputado Antônio Imbassahy, do PSDB, ambos da Bahia e grandes conhecedores do setor elétrico. Aleluia foi um dos articulares da reforma do setor elétrico, nos anos 90, enquanto Imbassahy, hoje líder do PSDB, presidiu a Eletrobras na gestão do presidente Fernando Henrique.