Escolha de Marisete é recebida com ressalvas
Maurício Corrêa, de Brasília —
Quando foi anunciado o seu nome, na cerimônia de posse do ministro Bento Albuquerque Junior, a secretária-executiva do Ministério de Minas e Energia, Marisete Dadald, recebeu muitos aplausos. Mas este site entende que ela precisará fazer muito esforço para ganhar o apoio de dirigentes importantes do setor elétrico brasileiro.
Quando a conversa é em “ON”, sobram apenas elogios, naturalmente. Mas, quando se fala em “OFF”, a conversa muda de tom e surgem muitas ironias em relação à nova secretária.
É verdade que ela está no MME há vários anos e conhece bastante sobre o funcionamento da máquina. Mas, para essas fontes, não conhece o suficiente. Lembram que ela é uma especialista em assuntos contábeis e sempre trabalhou na assessoria econômica do ministério e não na área técnica diretamente relacionada com energia elétrica, óleo ou gás.
Para as mesmas fontes, isso em algum momento poderá ser um problema, até porque o almirante é um especialista em submarinos e, na melhor das hipóteses, em submarinos nucleares.
Nesse contexto, um dirigente que participou da cerimônia e prestou muita atenção no discurso do novo ministro, considerou enigmático um trecho em que ele disse: “Os dias do governo de transição foram suficientes para que percebêssemos a importância de preservamos o conhecimento técnico, o espírito de colaboração e o entusiasmo, os quais serão pré-requisitos básicos dos profissionais que, nesta gestão, vierem a ocupar cargos na Pasta”.