Bento apela à cooperação internacional
Da Redação, de Brasília (com apoio do MME) —
“Podemos desempenhar um papel importante ajudando os países a lidar com o impacto de curto prazo da pandemia sobre o setor de bioenergia e aproveitar a oportunidade para reconstruir melhor, reduzindo emissões por meio de políticas inteligentes e mecanismos de mercado”, disse o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, durante participação na Cúpula sobre Transições para Energia Limpa da Agência Internacional de Energia (IEA), na manhã desta quinta-feira, 09 de julho.
Em seu pronunciamento, Albuquerque afirmou que a cooperação internacional é fundamental para a recuperação e que o Brasil, em particular, quer desenvolver parcerias no setor de hidrogênio de baixo carbono.
O ministro também destacou as medidas necessárias tomadas pelo Brasil de enfrentamento à Covid-19 para garantir alívio financeiro e econômico de emergência para impedir uma crise ainda mais profunda. Citou o apoio aos consumidores de baixa renda de até 220 KWh e o empréstimo às distribuidoras no valor de até US$ 5 bilhões.
Sobre os planos decenal e de 30 anos de energia, o ministro disse que os documentos estão sendo adaptados aos efeitos da pandemia. Além disso, falou sobre a elaboração de planos para a modernização dos ativos de transmissão e que, segundo ele, deverão atrair investimentos significativos nos próximos anos.
“Desenhamos novos arcabouços legais e regulatórios para a modernização do setor de energia e o Novo Mercado de Gás, com a excelente cooperação da Agência Internacional de Energia, no âmbito do programa de Transições para Energia Limpa”, afirmou.
Albuquerque salientou que está sendo finalizado um modelo de negócios para ser apresentado a potenciais parceiros para a construção de novas usinas nucleares previstas para os próximos anos.
O encerramento contou com o reconhecimento da liderança da AIE no chamamento global em favor de uma recuperação sustentável que ofereça soluções concretas para impulsionar a economia, gerar empregos e posicionar as emissões em declínio estrutural.