Operação do ONS é certificada na ISO 9001
Da Redação, de Brasília (com apoio do ONS) —
Responsável por programar, executar, acompanhar e avaliar o desempenho de todo o sistema elétrico brasileiro, a Diretoria de Operação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) conseguiu atestar a qualidade de seus serviços no âmbito nacional e receber a certificação ISO 9001: 2015. O reconhecimento, conquistado em janeiro, até então, vinha sendo obtido de maneira gradual e isolado pelas áreas que compõem a estrutura da diretoria. Com validade de três anos, o selo demonstra o quanto o Operador se sente preparado para fazer frente às exigências da operação do Sistema Interligado Nacional (SIN).
– A certificação foi uma importante validação conquistada e chancela a dedicação e a competência do trabalho realizado por toda a equipe. Após recentes mudanças na estrutura, confirmamos a integração e a padronização da unidade, sempre em busca de compartilhamento de boas práticas, tanto técnicas como de gestão e aprimoramento coletivo dos processos – disse Sinval Gama, diretor de Operação do ONS.
O primeiro certificado ISO 9001 do Operador foi conquistado no ano 2000 pelas áreas de operação em tempo real, mas a busca pelo aperfeiçoamento continuou constante. Tanto que, a partir de 2003, o escopo do selo que atesta a qualidade foi estendido, envolvendo todas as atividades executadas nos centros de operação que ficam em quatro cidades distintas: Rio de Janeiro, Recife, Brasília e Florianópolis.
Em 2019, a diretoria de Operação foi completamente reorganizada e desafiada a conseguir um certificado único. “Desde então, ajustes foram realizados e as equipes se prepararam para conquistar essa ISO 9001”, concluiu Gama, um dos principais incentivadores da conquista e também auditado como parte do processo de certificação.
A Diretoria de Operação do ONS, como um todo, possui quatro gerências executivas na qual cada uma fica responsável por uma etapa do desempenho elétrico. A primeira delas é a programação eletroenergética do SIN, onde se “prepara” de forma otimizada a execução do dia seguinte, suportada também por uma área que elabora procedimentos operativos, apoia à tomada de decisão em tempo real e capacita permanentemente os operadores. Em seguida, estas coordenadas são passadas à “sala de controle”, onde ocorre a “execução”, com engenheiros que ficam à frente da operação e usam recursos avançados adicionais para lidar com a sua complexidade. Por fim, a área de “análise” e “apuração” que faz toda a “avaliação” da ação realizada e, quando necessário, recomenda melhorias.