Fintech de energia espera dobrar faturamento
Da Redação, de Brasília (com apoio da Zinng) —
Eficiência energética tornou-se um dos temas mais relevantes no universo corporativo. Sabe-se que o Brasil desperdiça energia equivalente à produção de ½ Itaipu por ano, o que corresponde a R$ 71 milhões jogados fora todos os dias através do uso inadequado de energia. Os números estarrecedores são uma das molas que impulsionaram a criação da Zinng, fintech de energia criada com objetivo de desenvolver projetos que reduzam o desperdício e melhorem a qualidade de energia para os clientes.
A empresa nasceu em 2011 e é a primeira fintech de energia do país, focada exclusivamente em projetos de eficiência energética e energias renováveis para o segmento B2B. Com matriz no Distrito Federal e filial no Rio de Janeiro, a Zinng atua em 16 estados, atendendo cerca de 100 clientes. A economia propiciada pela empresa hoje é de R$102 milhões por ano em energia poupada.
“Criar um projeto de eficiência energética significa fazer mais (ou, pelo menos, a mesma coisa) com menos, mantendo o conforto, a qualidade e combatendo o desperdício”, afirma Viviane Cabral, CEO da Zinng. Ela reforça que o objetivo da companhia é implementar ações que proporcionem redução de mais de 30% no custo com energia. “Todas as nossas soluções precisam ser técnica, econômica e ambientalmente saudáveis”, ressalta ela.
O foco da fintech são os clientes que consomem acima de R$ 50 mil por mês em energia elétrica, sobretudo atuantes nos setores hospitalar, agrícola, varejista, clubes, condomínios, shopping centers, entre outros.
Para 2022, a empresa espera ampliar seu programa de parceiros comerciais, com objetivo de ganhar mais clientes no setor privado. A empresa espera crescer nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Tocantins, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará e Distrito Federal.
A Zinng, que já teve R$ 55 milhões de recursos captados, sendo R$ 4,3 milhões obtidos somente este ano, tem planos audaciosos para 2022. De acordo com a principal executiva da empresa, a expectativa para este ano é fechar 16 novos contratos e crescer 45% em faturamento em relação ao ano passado. Para isso, ela espera obter aporte de investidores no valor de R$ 18 milhões.