Rio Oil & Gas deve receber 40 mil visitantes
Da Redação, de Brasília (com apoio do IBP) —
O Rio de Janeiro voltará a ser o centro global da indústria do petróleo na 20ª edição da Rio Oil & Gas, de 26 a 29 de setembro, no Boulevard Olímpico, na região portuária da capital fluminense. A expectativa do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), organizador do evento, é de receber cerca de 40 mil participantes, que vão circular por 51 mil m² de seis armazéns, onde acontecerão a feira e o congresso com os principais executivos e especialistas do setor do Brasil e do mundo. Mais de 350 expositores, nacionais e internacionais, estarão presentes.
Em 2022, o evento volta a ser presencial, mas com transmissão ao vivo do Congresso e dos estúdios dos patrocinadores. É a oportunidade perfeita para quem não conseguir estar presente além de assistir ao conteúdo, conseguir contactar os expositores e patrocinadores e realizar networking virtualmente. A versão presencial contará ainda com espaços exclusivos para encontros de networking e coworking.
Outra novidade da edição é o legado que a Rio Oil & Gas deixará para a cidade do Rio de Janeiro. O IBP investiu para reformar o “Armazém do Kobra”, conhecido pelo “Mural Etnias”, do artista Eduardo Kobra, e que durante o evento será renomeado para “Armazém IBP”. No local, ocorrerão as palestras do congresso e parte da feira. Com essa reforma, o município ganha um novo espaço para a realização de eventos de grande porte, o que garante mais uma fonte de geração de emprego e renda para a economia local. Nos últimos anos, o armazém estava funcionando apenas como estacionamento.
“A indústria do petróleo tem a missão de garantir o suprimento de energia para o mundo todo e financiar a jornada rumo a uma economia de baixo carbono. No atual cenário de emergência climática, o setor reúne ainda mais esforços para prover os investimentos e as tecnologias necessários à transição energética. A Rio Oil & Gas 2022 é uma oportunidade de diálogo e troca de informações para a indústria em busca de soluções inovadoras que reafirmam o papel fundamental da nossa indústria para o país e sua importância para o mundo, em termos de intenso debate sobre segurança energética”, afirma Roberto Ardenghy, presidente do IBP.
Nesta edição, nove países já confirmaram presença no evento e montarão pavilhões na feira do evento — Angola, Alemanha, Argentina, Áustria, Irã, Itália, Reino Unido, França e Noruega. Irã e Angola participam pela primeira vez. A Áustria retorna à Rio Oil & Gas após oito anos. Além disso, durante o evento pesquisadores de 20 países apresentarão trabalhos técnicos — nos eixos Upstream, Midstream & Downstream, Gás Natural & Energia e a Indústria do Futuro.
Este ano, empresas de grande porte da indústria de óleo e gás também vão estrear entre os expositores. É o caso da Petronas, da Malásia; da Karoon, da Austrália; da Trident Energy, brasileira; e da Acelen, brasileira criada pelo fundo Mubadala Capital.
“A Rio Oil & Gas reúne, há 40 anos, especialistas e empresas, do Brasil e do exterior, em debates qualificados sobre a nossa indústria, estimulando conhecimento e gerando negócios no setor. Neste ano, o evento agrega um legado à população do Rio de Janeiro, com a recuperação do ‘Armazém Kobra’, que já é um cartão postal da cidade e passará ser um espaço dedicado à realização de grandes eventos”, afirma a diretora-executiva corporativa do IBP, Fernanda Delgado.
Relevância da indústria
Fernanda Delgado ressalta que a Rio Oil & Gas reforça a relevância da indústria no país diante do grande potencial do Brasil, capaz de gerar externalidades positivas que irradiem em toda a economia brasileira, atraindo investimentos externos e potencializando os negócios de toda a extensa cadeia de fornecedores do setor. “O evento abordará a relevância do país para a segurança energética e o suprimento de óleo e gás, fundamental para gerar os recursos necessários para que governos e a sociedade financiem a transição energética e a descarbonização de suas economias”, afirma a executiva.
O setor de óleo e gás responde por cerca de 15% do PIB industrial do Brasil, que é considerado o 9º maior produtor mundial de petróleo. Só para a atividade de exploração e produção, o IBP estima investimentos de US$ 183 bilhões e uma arrecadação de tributos de US$ 622 bilhões no acumulado de 2022 a 2031, bem como uma geração média de 445 mil empregos por ano nesse período.
Entre os temas que serão debatidos no congresso do evento estão a transição e a segurança energética, os investimentos em tecnologias de descarbonização, as novas fronteiras exploratórias no Brasil e a expansão e consolidação das empresas independentes, de médio porte, no mercado nacional. Também vão estar em discussão a geopolítica do petróleo e gás, bem como investimentos em Exploração & Produção, Gás Natural e Downstream — nesses dois segmentos, destaque para a consolidação do Novo Mercado de Gás e abertura do setor de refino, respectivamente.