Lucro da Enauta no 1º tri vai a R$ 118,4 mi
Da Redação, de Brasília (com apoio da Enauta) —
A Enauta, uma empresa independente de exploração e produção de petróleo e gás do Brasil, apresentou lucro líquido de R$ 118,4 milhões no 1º trimestre deste ano, com variação positiva de R$ 216,6 milhões em relação ao mesmo período do ano passado. A receita líquida registrada nos três primeiros meses do ano foi de R$ 445,7 milhões, com margem bruta de 47,8%.
Um dos marcos da Enauta no primeiro trimestre foi a conclusão do poço 5H, conectado ao Sistema de Produção Antecipada (SPA) do Campo de Atlanta, e o início de sua produção no final de março, conforme cronograma e orçamento.
O novo poço apresentou produção inicial de cerca de 15 mil barris de óleo por dia, fortalecendo o compromisso da companhia com o aumento da produção no ativo. Este é o primeiro poço da campanha de perfuração de três novos poços iniciada em novembro de 2022. Os demais estarão prontos ao longo de 2023 e aguardarão para serem conectados ao FPSO Atlanta no Sistema Definitivo (SD).
Com os três poços operando, a Enauta chegou a atingir a marca de 25 mil barris de óleo produzidos por dia no Campo de Atlanta. O número representou um recorde de produção para a companhia no campo.
“Tomamos a decisão acertada de investir, no ano passado, no FPSO Petrojarl I, para a companhia continuar produzindo e gerando caixa operacional no Campo de Atlanta até a entrada do SD em produção. Isso nos traz mais conforto, em termos de liquidez, ao longo do processo de transição dos dois sistemas”, explica o CEO da empresa, Décio Oddone.
Os primeiros três meses de 2023 marcaram ainda a celebração de um ano da sanção do Sistema Definitivo (SD) de Atlanta. O projeto segue avançando como programado, com o mesmo prazo de execução previsto e o mesmo orçamento aprovados em fevereiro de 2022, de US$ 1,1 bilhão até o 1º óleo, em meados de 2024.
A Enauta possui dois ativos produtores: o Campo de Atlanta, localizado nas águas profundas da Bacia de Santos, no qual detém a operação com 100% de participação, e o Campo de Manati, um dos principais fornecedores de gás da região Nordeste, no qual detém 45% de participação.