Brasil mais pobre sem Ziraldo
Maurício Corrêa, de Brasília —
Este site é um veículo de comunicação sobre energia em geral, mas em alguns momentos abriu espaço para comentar algum assunto relevante que não tem relação com a área. Hoje infelizmente é um desses momentos.
Este editor não poderia deixar de escrever algumas linhas sobre a morte do cartunista e escritor Ziraldo Alves Pinto, falecido neste sábado, aos 91 anos de idade.
Ziraldo foi um verdadeiro monumento da cultura brasileira. Quem estava na trincheira da luta contra a ditadura militar jamais vai esquecer o traço sutil e irônico de Ziraldo, que, no semanário “Pasquim”, foi um gigante da cultura brasileira e da resistência ao regime militar. O “Pasquim” moldou uma geração e o papel do cartunista mineiro nesse processo jamais esquecido.
O conjunto da sua obra é brilhante. Além de cartunista e jornalista, destacou-se na criação publicitária e como escritor de literatura infantil. Um artista completo.
Este editor guarda com orgulho, carinho e cuidado a coleção completa da “Turma do Pererê”, resultante do relançamento da série em meados dos anos 70 pela Editora Abril.
Ziraldo foi um gênio e o Brasil agradece por ter existido. Sua obra é eterna.