Descarbonização avança na economia e já atinge empresa de logística da cadeia fria
Da Redação, de Brasília (com apoio da Temp Log) —
As transformações sofridas pelo mercado de energia elétrica, nos últimos anos, são tão rápidas e profundas, fazendo que o velho setor elétrico se pareça mais com algo de um século atrás, quando, na realidade, a fronteira entre os dois momentos não tem mais do que 20 anos.
Um exemplo é a busca pela descarbonização e o rápido avanço das fontes renováveis, principalmente as energias eólicas e solares, bem como as formas modernas de comercialização de energia, que não têm absolutamente nada em comum com as antigas distribuidoras, das quais muito se distanciam.
O site “Paranoá Energia” descobriu em São Caetano do Sul, um município que integra a região metropolitana de São Paulo, um exemplo de como o interesse das empresas pela descarbonização atinge não apenas as empresas gigantescas, como automobilísticas ou siderúrgicas, mas, também, empreendimentos considerados de pequeno porte, embora tenham significado em suas cadeias produtivas.
A Temp Log, única operadora logística de cadeia fria no Brasil. especializada em produtos para a medicina estética e que tem toda sua atuação voltada para a saúde humana, deu um importante passo em busca da diminuição da sua pegada de carbono.
A empresa investiu na instalação de placas solares nos armazéns, que contribuem para diminuir o consumo de energia proveniente da concessionária de distribuição de energia elétrica da região e garantem a segurança dos produtos em caso de queda de fornecimento, o que tem acontecido com alguma frequência na Capital de São Paulo e nos demais 23 municípios que integram a região metropolitana.
Um sistema fotovoltaico off-grid, isolado e autônomo, gera energia capaz de alimentar equipamentos que não podem parar de funcionar em nenhum momento, reduzindo também a necessidade do uso de geradores a diesel.
Carlos Buran, CEO da Temp Log, explicou que a adoção de hábitos mais sustentáveis é um caminho sem volta e que novos projetos devem surgir nos próximos meses e anos.
“O objetivo é ampliar tanto a área de painéis solares dos armazéns como implementar a mesma tecnologia em nossa outra planta, visando, inclusive, a entrada no mercado secundário de energia, para que assim possamos também fornecer o excedente para outras empresas. Já temos, também, alguns estudos de câmaras frias que são suportadas pela energia solar e geradores que funcionam de forma um pouco mais limpa, por exemplo”, comentou.
A empresa considera que as ações em prol da diminuição das emissões de poluentes e, também, a adoção de fontes de energia limpa deveriam estar presentes em todos os segmentos e fazer parte tanto da agenda de empresários quanto de investidores.
“Não dá mais para ficarmos somente no discurso. É preciso ter uma atitude mais ativa. Principalmente na logística, um dos maiores poluentes. Essa deveria ser uma questão levada ainda mais a sério e ser um ponto relevante de consideração nas cotações dos clientes, por exemplo. Incluir dentre os pontos de avaliação antes de uma contratação quais são as ações sustentáveis daquele operador logístico. Para que, dessa forma, esse movimento se torne cada vez mais frequente e consolidado no setor”, acrescentou Carlos Buran.
A Temp Log tem mais de 30 anos de atuação no armazenamento, fracionamento e transporte de produtos para a saúde. Á empresa é considerada uma espécie de referência para a indústria farmacêutica, cobrindo mais de 2.500 municípios do País, que recebem medicamentos sensíveis com a rapidez, qualidade e responsabilidade necessárias para garantir que não sofram alterações de temperatura e, assim, proporcionem resultados seguros e eficazes para os pacientes.
O CEO Buran explicou que isso só é possível graças a uma modelagem exclusiva de segmentação automatizada e sistemas avançados de rastreamento. A Temp Log atua, ainda, nos setores terapêutico, de pesquisa clínica e dispositivos médicos.