A nova Lei do Gás
Mais de 60 associações empresariais interessadas no desenvolvimento do mercado de gás natural estão mobilizadas para que os congressistas não deixem de votar a proposta da nova Lei do Gás, que tramita no Congresso Nacional.
Este site oferece o seu apoio integral à iniciativa das associações, tanto que no espaço destinado a vídeos, nesta homepage, faz questão de estampar um que foi produzido pelas áreas empresariais. O gás natural, sem dúvida, é um excelente caminho para se sair da crise econômica em que o País está mergulhado.
A nova Lei do Gás (PL 6407/2013) é um importante passo para consolidar a desejada abertura no mercado setorial, gerando investimentos para expandir o negócio no Brasil.
Os senhores congressistas precisam compreender com clareza que o gás natural não é uma riqueza que interessa apenas a meia-dúzia de empresas que operam na extração e distribuição desse insumo.
Ao contrário, o gás natural tem que ser visto como uma autêntica riqueza brasileira. Está presente em larga escala nos campos do pré-sal, na Amazônia e em poços terrestres que se espalham por várias partes do País. Só em relação ao potencial do pré-sal, vale lembrar, a oferta de gás nos próximos 10 anos será duplicada, saltando de 60 milhões m3/dia para 120 milhões m3/dia.
Do ponto de vista da utilização do gás natural na economia brasileira, é importante ressaltar que não se fala apenas em promessas para o futuro. Ao contrário, o gás natural já está presente na vida dos brasileiros. Muitos produtos
industrializados que utilizamos e consumimos no dia-a-dia utilizam diariamente o gás natural em seus respectivos processos industriais.
Portanto, já dependem do gás natural para a sua produção segmentos vitais na economia, como materiais de construção, vidros e garrafas, alimentos industrializados, bebidas gasosas, papel, aço e ferro dos veículos, entre outros. Há uma variedade de segmentos industriais que aproveitam e poderão aproveitar o gás natural.
A nova Lei do Gás representa uma excepcional janela de oportunidades, razão pela qual temos a obrigação de aproveitar o gás do pré-sal pra reaquecer a nossa economia. Mais barato, o gás natural está plenamente em condições de reacender o nosso parque industrial, reduzir o custo da produção agrícola e chegar aos comércios e residências.
Tudo isso, em conseqüência, contribuirá para resolver aquele que talvez seja o problema prioritário zero do País, ou seja, a geração de empregos.
Um estudo elaborado pela Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), uma associação que integra a campanha pró-gás natural, indica que a decisão política de abrir o mercado de gás poderá gerar 4 milhões de empregos.
Além disso, o Brasil, que hoje conta com uma das tarifas mais altas de gás natural, pagando, em média, US$ 14/MMBTU (dólares por milhão de BTU, unidade de medida do gás), precisa avançar em termos de competitividade, para não ficar atrás de outros países que disputam os mercados mundiais.
Nos Estados Unidos, esse preço chega a ser US$ 4,5/MMBTU. Mesmo na Argentina, o preço é de US$ 4,3/MMBTU. Esse valor prejudica a indústria brasileira, que perde oportunidades para os competidores lá fora, conforme demonstram estudos preparados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
No agronegócio, a abertura do mercado de gás terá impactos extraordinários, pois possibilitará a redução de preços nos insumos fartamente utilizados pelo setor. Hoje, o Brasil importa mais de 80% de sua produção de fertilizantes, insumo necessário à agricultura. Um dos motivos é o alto custo da produção de fertilizantes, que dependem muito de gás natural. A abertura de mercado poderá trazer oportunidades de produção de mais fertilizantes no Brasil e reduzir os custos desse insumo para um setor que alavanca a nossa economia.
Os ganhos serão visíveis em todos os segmentos, inclusive no meio ambiente, pois muitas fábricas deverão substituir o carvão, em suas plantas industriais, pelo uso do gás. Com isso, serão reduzidas as emissões de carbono.
Por tudo isto, o site “Paranoá Energia” se associa à campanha das associações empresariais e também convida os senhores congressistas a examinar a questão e a votar.
A nova Lei do Gás representará um divisor de águas na história econômica do Brasil e o Congresso Nacional precisa estar atento a essa relevante questão, oferecendo a sua contribuição.