E os diretores do ONS?
Em junho do ano passado, sete meses atrás, foi empossada a atual diretoria do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
Dois zeros à esquerda, indicados pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, tomaram posse. Emprego político da melhor qualidade, daqueles que ninguém pode botar defeito.
Este site, que não se deixa enganar por esses caras de sorriso amplo, fala fácil e conhecimento nulo, tem enorme curiosidade para saber como evoluíram os dois “especialistas” indicados por Sua Excelência.
Será que já aprenderam alguma coisa sobre a Operação ou continuam a depender totalmente do apoio da equipe técnica do ONS?
A dúvida tem razão de ser. Um desses diretores às vezes opina alguma coisa, mas somente através de releases liberados pela Assessoria de Imprensa. Nós, jornalistas, sabemos como são preparados. Representa um esforço, mas ainda não é o suficiente. Mas o outro, coitado, nem release. Sumiu, ninguém sabe, ninguém viu.
O site “Paranoá Energia” decidiu colaborar e, numa atitude de quem deseja apenas ajudar, nem vai citar o nome desse cidadão aqui, para não envergonhar.
O site deseja apenas saber se esse diretor tem estudado o último “Plano da Operação Energética” do ONS. Caso tenha decorado o sumário executivo, já é um avanço e tanto e merece aplausos.
Enfim, este site deseja sucesso aos dois diretores do ONS. Foram e tem sido ridicularizados por especialistas do mercado. Como ambos ainda têm muito chão pela frente e não podem continuar se escondendo em alguns gabinetes do MME, é importante que mostrem as caras e provem que têm algum valor.
Que compareçam aos eventos e não deixem apenas para os diretores Zucarato e Christiano se manifestarem em nome do Operador. Falem, mesmo que sejam abobrinhas ou absurdos técnicos. É preciso perder a inibição. Além do mais, ninguém nasce sabendo.
A autoridade que os indicou não está nem aí. Fez o que lhe mandaram fazer, colocou duas antas na diretoria do ONS e provavelmente fica gargalhando por aí ouvindo estas histórias que não têm nada de engraçadas. Ao contrário, são trágicas e mostram apenas como funcionam algumas coisas neste nosso País cheio de privilégios, barbaridades e contradições chamado Brasil.